quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Perda de tempo

Perda de tempo

Quantos excessos

Despreparo e desrespeito

Quanta inutilidade

Onde podemos nos encontrar?

Que vou te contar minha versão

Mesmo que você não acredite

Tanto faz.

Estou preparado

Na verdade, estou cansado

De tantos “nãos”

Tantos excessos

E tantas "minhas culpas"

E eu nem protesto

Porque não vale a pena.

nem minha desculpa.

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de boa na lagoa

Final Feliz

Vou acreditar que te amo

Até que um dia

Eu possa provar

Que te amo

E te provar

Alem de meus de sonhos

Que te amo

Vou acreditar

Que seu problema é só indecisão

E decidirei por mim

... por ter você

Eu aguardarei até que você

Decida

(se decida por mim)

E que enfim

Partilhemos do mesmo

Final feliz.

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sempre.

Anos

Anos

Pareciamos tão jovens naquelas fotos

E aqueles momentos pareciam tão inúteis

Que nem demos conta

De que era aquilo que queríamos de verdade

Para nossas vidas

Perdemos tanto tempo

Criticando e julgando nossas próprias falhas

Nossas poses erradas e

Nossas fotos Desfocadas

Que nem nos damos conta que era

Justamente isso que queríamos da vida

Parecíamos tão inocentes naquela época

E tudo parecia tão importante

Que percebemos que nosso ideal

Sucumbiu

Parecíamos tão desprotegidos

Mesmo crendo em Deus

Éramos coagidos

Por nossa juventude

Parecíamos tanto com o que somos hoje

Parecíamos tanto

Que nem parece que

Já vivemos tanto tempo.

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O tempo não pára.

Penumbra

Penumbra

Fácil seria passear pelas lembranças

Sem sentir-se como outrora

Como se eu não conseguisse sorrir

Ao lembrar de momentos felizes

Ou se algumas lágrimas não quisessem rolar

Ao se lembrar dos erros cometidos

Penumbra maior seria

Se não existissem emoções

Se eu tivesse sempre

Agido pela razão

Penumbra seria

Se tudo fosse tão bom

Ou se tudo fosse tão ruim

Porque se sente

E a experiência de sentir

Fica para sempre.

Guardada em mim.

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escuro escuro

olhos fechados

olhos fechados

Talvez eu consiga escrever de olhos fechados

e fazer desta poesia um sonho acordado

sem rimas acordadas

sem jargões já usados

talvez eu sinta novamente o papel

e o cheiro da tinta

que com o galgar de minha mão esquerda

as vezes borra, como a vida

Talvez eu erre a escrita

Mas não seria este o motivo

Da rima ser mais bonita?

...e a vida divertida?

E eu finalizaria em belos versos

Uma poesia de minha vida

sobre sonho acordado

Que só senti de olhos fechados

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rimas rimas