sábado, 21 de junho de 2008

Anonimato

é preciso que sejamos anonimos em nossas ações e fortes em oração, pois o que fazemos, quando trabalhamos não é para nosso mérito e sim para a gloria e reino de Deus.

terça-feira, 10 de junho de 2008

A vida

Acho que cada dia que passa renunciamos dum pouco de nossa vida. Eu queria ter feito tanta coisa...
Dos sorrisos, de nenhum deles eu me arrependo. Dos beijos abraços e carinhos, alguns talvez não devesse ter distribuído.
De algumas raivas impulsos, destes me arrependo...Simples, não me fizeram bem.
E a vida foi passando, sutil.

E lembro quando olhava para o sol somente para me cegar por alguns instantes... A mesma coisa fazia também defendendo idéias tão insignificantes. E tanta energia eu perdia.
E renunciava À minha vida pela imagem que talvez alguém pudesse ter de mim. E me matava me encaixando nos esteriótipos modernos. E a vida passava, sutil.
E embarcava em entendimentos distorcidos das pessoas e julgava o que não me cabia.
Só que o tempo meu se perdia, como que jogado no lixo como minha saúde por um pouco de vício.
Por alegria superficial me consumia... me queimava por um pouco de euforia.
Agora resta só um pouco de vida. Um pouco de esperança uma insistência.
Uma vontade de viver, por uns sorrisos a mais, ser espontâneo, feliz.
Lembrar que já foi tão simples ser feliz, que as amaras não me prendiam que as falsas falas não me comoviam. Que os impulsos não destruíam.
É que ainda há tempo. Saber que nem tudo foi renunciado, nem deixado. Nem tudo que fiz foi errado. Mais errado seria voltar ao passado. Se desprender, sofrer pelo que já foi consumado. E pouco a pouco deixar de viver.
E viver assim é tão pouco, tão mais “morrer”.
Como um fardo eu deixo de lado, esses pesos, coisas do passado, neste passado bem guardados.
É que a renuncia dia-a-dia não cessará. E por dia perderei mais vida. Perderei não,melhor viverei mais vida.
E pouco a pouco, consumirei o que falta com alegria, por que essa é a minha vida.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Fardos

São os fardos que retardam a caminhada
Que Surram os ombros com vigor
E em peso enfraquecem a escalada

São os fardos que mancham o “outrora”
Que embebedam a face de suor
E que por puros soluços a lágrima aflora

É pelos fardos que não se perdoa
Que o orgulho destemido ecoa
E o corpo de cansado se desmontoa

Os fardos que de pesados rangem os dentes
Que na loucura, por caminhos se perdem
E os olhos ofuscados são traídos por serpentes

Estes fardos viciados, embriagados indecentes.
Que de tão extensos não pesam só sobre a gente
E são estes fardos, impregnados um pouco da gente.