São os fardos que retardam a caminhada
Que Surram os ombros com vigor
E em peso enfraquecem a escalada
São os fardos que mancham o “outrora”
Que embebedam a face de suor
E que por puros soluços a lágrima aflora
É pelos fardos que não se perdoa
Que o orgulho destemido ecoa
E o corpo de cansado se desmontoa
Os fardos que de pesados rangem os dentes
Que na loucura, por caminhos se perdem
E os olhos ofuscados são traídos por serpentes
Estes fardos viciados, embriagados indecentes.
Que de tão extensos não pesam só sobre a gente
E são estes fardos, impregnados um pouco da gente.
Caminhos abertos à sua frente
Há 3 anos
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