sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Humildade



Humildade


A vida que eu sou
É uma mistura abençoada
Do pó que restou
Com uma alma iluminada

Que façanha é ser humilde
Quando pela carne me exalto
E pelos sentimentos me perco

Ah, que o pó não me enfraqueça
E estes ventos não me derrubem
Que seja minha alma uma fortaleza
E que os elogios não me deslumbrem

Porque o meu valor é minha alma
Quanto ao corpo que me acomoda
Será de novo pó, mais nada.

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